terça-feira, 3 de junho de 2008

Pílula Anti-Barriga

Toda mulher (sem excluir os homens, é claro) sonha em ter seu corpo “sequinho”, em especial a barriga, sem sofrer com abdominais intermináveis, cirurgia plástica e redução de estômago. Não sei quantas “fórmulas milagrosas” já existiram (ou existem), prometendo a mesma coisa. O tal "xenical", a pílula que faz você sair de casa usando “fraldas”. Realmente o xenical foi tratado como solução nas dietas, pois o princípio deste medicamento é o de impedir a absorção de 30% da gordura ingerida pelo organismo,bloqueando esta absorção, diretamente no nosso sistema digestivo. No entanto sempre que utilizado com fim exclusivo de emagrecimento rápido era associado a inúmeras contra - indicações, por se tratar de um medicamento perigoso se usado de forma inadequada.
A Acomplia ou “pílula anti-barriga”, chegou discretamente e prometendo milagres também, ela age diretamente no cérebro, inibindo uma substância chamada canabinóide, que nos induz a comer e dá uma sensação maior de prazer.Nomes a parte, é só analisar a palavra CANABINÓIDE, para percerbermos certas semelhanças com uma droga muito conhecida: a maconha (cannabis sativa). Foi exatamente observando os efeitos da maconha no cérebro, que os cientistas chegaram ao medicamento. A maconha age no nosso organismo, aumenando uma sensação de prazer e auto-confiança. Ao mesmo tempo aumenta o nosso apetite. O efeito da Acomplia é o inverso.
O principal efeito colateral da Acomplia é o ENJÔO. Também foram observados casos de DIARRÉIA, VÔMITOS, MUDANÇAS DE HUMOR, DEPRESSÃO e eventualmente TONTEIRAS. O remédio NÃO PODE SER USADO por pacientes em estados depressivos ou que se tratam com antidepressivos e nem estados psiquiátricos não controlados. As pesquisas com o remédio apontaram uma elevação do número de suicídios entre pacientes com depressão, que usaram o medicamento.
A pílula tem realmente ações diretas na gordura intra-abdominal (gordura dentro da barriga), mas é necessária a SUPERVISÃO MÉDICA.
As buscas por uma barriga “sequinha”, livre de sofrimento, pode trazer consequências. Melhor é sentir-se bem, comendo de forma equilibrada, do que doente em uma cama de hospital. Essa frase vale como alerta aos que forem “assaltar” as prateleiras das farmácias. Remédio é sempre remédio. Serve para tratar quem está realmente precisando. Olhe-se no espelho antes e analise se o seu caso não pode ser resolvido com uma boa caminhada ou uma dieta balenceada.

Saúde e bem estar são sinônimos de qualidade de vida responsável e porque não? feliz também!